quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Conta a lenda...

Havia um cego sentado na calçada em Paris,com um boné a seus pés e um pedaço de madeira que,escrito com giz branco,dizia:


"Por favor,ajude-me,sou cego"


Um publicitário,parou e viu umas poucas moedas no boné.Sem pedir licença,pegou o cartaz e o giz, e escreveu outro anúncio e foi embora.


Mais tarde o publicitário voltou a passar em frente ao cego.Agora,o seu boné estava cheio de moedas. O cego reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz,querendo saber o que havia escrito ali.


O publicitário disse:


- Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio,mas com outras palavras


Sorriu e continuou seu caminho.


O cego nunca soube,mas seu novo cartaz dizia: "Hoje é Primavera em Paris e eu não posso vê-la"



(Derek Destito)

terça-feira, 29 de julho de 2008

Tempos modernos.

Sei que o título remete ao clássico Charles Chaplin, mas a figura é diferente: Césares. São a esses tais, que desde Roma impuseram, oficialmente, o tal calendário no formato que temos: Anos, meses e dias. Os anos voam, os meses então, mas tem dias que nem mesmo eles suportariam. Aqueles dias em que todos te olham estranho, que você não consegue pensar, andar, falar, sem que pareça estar sendo observado, e até mesmo julgado, por que não? Dias em que todas as somas não batem, que o ônibus atrasa, a caneta fica sem tinta e o café amarga. O Sol não aquece, porém o vento frio queima. Quando tudo se resume em erros, trapaças, falta de sorte ou de paciência. Mas quase sem querer, a beira de um colapso, você descobre o conforto necessário em um sorriso, um carinho, um beijo na ponta do nariz. Como, eu pergunto, tantas respostas, soluções, maneiras, somas, resultados, cabem em um sentimento? Pra que sol, se os braços aquecem de maneira mais eficiente? Pra que caneta, se você não tem palavras? Pra que ônibus, se você vai a Lua e volta em apenas um beijo? Pra que café, se você já não consegue dormir. E pra que dormir se você tem toda a noite pra aprecia-la, semi-nua de corpo, e por inteiro de alma. Invejosos são vocês Césares, que inventam os "tempos", e os fazem voar.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

A brand new start.

Estudante, redator, cronista, (pseudo) desenhista, amante da rua e suas vertentes artísticas, professor, aluno, aluno, aluno, aluno, publicitário em desenvolvimento, apaixonado, odiado, chato, encrenqueiro, teimoso, brincalhão (palhaço as vezes) e outros adjetivos do gênero.

Aqui você vai encontrar textos meus, outros de autoria alheia (devidamente referenciada), algumas propagandas, alguns vídeos, alguns desabafos e algumas palhaçadas também.

É isso por enquanto.